nas tormentas, por acaso Luis

nas tormentas, por acaso Luis: (www.astormentas.com)
Poema ao acaso



E o Diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempotodos os reinos do mundo. E disse-lhe o Diabo: - Dar-te-ei todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue edou-o a quem quero; portanto, se tu me adorares, tudo será teu. E Jesus, respondendo, disse-lhe: - Vai-te, Satanás; porque está escrito: adorarás o Senhor teu Deus e só aEle servirás. Lucas, cap. V, vs. 5-8. Era ele que erguia casas Onde antes só havia chão. Como um pássaro sem asas Ele subia com as casas Que lhe brotavam da mão. Mas tudo desconhecia De sua grande missão: Não sabia, por exemplo Que a casa de um homem é um templo Um templo sem religião Como tampouco sabia Que a casa que ele fazia Sendo a sua liberdade Era a sua escravidão. De fato, como podia Um operário em construção Compreender por que um tijolo Valia mais do que um pão? Tijolos ele empilhava Com pá, cimento e esquadria Quanto ao pão, ele o comia... Mas fosse comer tijolo! E assim o operário ia Com suor e com cimento Erguendo uma casa aqui Adiante um apartamento Além uma igreja, à frente Um quartel e uma prisão: Prisão de que sofreria Não fosse, eventualmente Um operário em construção. Mas ele desconhecia Esse fato extraordinário: Que o operário faz a coisa E a coisa faz o operário. De forma que, certo dia À mesa, ao cortar o pão O operário foi tomado De uma súbita emoção Ao constatar assombrado Que tudo naquela mesa - Garrafa, prato, facão - Era ele quem os fazia Ele, um humilde operário, Um operário em construção. Olhou em torno: gamela Banco, enxerga, caldeirão Vidro, parede, janela Casa, cidade, nação! Tudo, tudo o que existia Era ele quem o fazia Ele, um humilde operário Um operário que sabia Exercer a profissão. Ah, homens de pensamento Não sabereis nunca o quanto Aquele humilde operário Soube naquele momento! Naquela casa vazia Que ele mesmo levantara Um mundo novo nascia De que sequer suspeitava. O operário emocionado Olhou sua própria mão Sua rude mão de operário De operário em construção E olhando bem para ela Teve um segundo a impressão De que não havia no mundo Coisa que fosse mais bela. Foi dentro da compreensão Desse instante solitário Que, tal sua construção Cresceu também o operário. Cresceu em alto e profundo Em largo e no coração E como tudo que cresce Ele não cresceu em vão Pois além do que sabia - Exercer a profissão - O operário adquiriu Uma nova dimensão: A dimensão da poesia. E um fato novo se viu Que a todos admirava: O que o operário dizia Outro operário escutava. E foi assim que o operário Do edifício em construção Que sempre dizia sim Começou a dizer não. E aprendeu a notar coisas A que não dava atenção: Notou que sua marmita Era o prato do patrão Que sua cerveja preta Era o uísque do patrão Que seu macacão de zuarte Era o terno do patrão Que o casebre onde morava Era a mansão do patrão Que seus dois pés andarilhos Eram as rodas do patrão Que a dureza do seu dia Era a noite do patrão Que sua imensa fadiga Era amiga do patrão. E o operário disse: Não! E o operário fez-se forte Na sua resolução. Como era de se esperar As bocas da delação Começaram a dizer coisas Aos ouvidos do patrão. Mas o patrão não queria Nenhuma preocupação - "Convençam-no" do contrário - Disse ele sobre o operário E ao dizer isso sorria. Dia seguinte, o operário Ao sair da construção Viu-se súbito cercado Dos homens da delação E sofreu, por destinado Sua primeira agressão. Teve seu rosto cuspido Teve seu braço quebrado Mas quando foi perguntado O operário disse: Não! Em vão sofrera o operário Sua primeira agressão Muitas outras se seguiram Muitas outras seguirão. Porém, por imprescindível Ao edifício em construção Seu trabalho prosseguia E todo o seu sofrimento Misturava-se ao cimento Da construção que crescia. Sentindo que a violência Não dobraria o operário Um dia tentou o patrão Dobrá-lo de modo vário. De sorte que o foi levando Ao alto da construção E num momento de tempo Mostrou-lhe toda a região E apontando-a ao operário Fez-lhe esta declaração: - Dar-te-ei todo esse poderE a sua satisfaçãoPorque a mim me foi entregueE dou-o a quem bem quiser.Dou-te tempo de lazerDou-te tempo de mulher.Portanto, tudo o que vês
Será teu se me adoraresE, ainda mais, se abandonaresO que te faz dizer não.Disse, e fitou o operárioQue olhava e que refletiaMas o que via o operárioO patrão nunca veria.O operário via as casasE dentro das estruturasVia coisas, objetosProdutos, manufaturas.Via tudo o que faziaO lucro do seu patrãoE em cada coisa que viaMisteriosamente haviaA marca de sua mão.E o operário disse: Não!- Loucura! - gritou o patrãoNão vês o que te dou eu?- Mentira! - disse o operárioNão podes dar-me o que é meu.E um grande silêncio fez-seDentro do seu coraçãoUm silêncio de martíriosUm silêncio de prisão.Um silêncio povoadoDe pedidos de perdãoUm silêncio apavoradoCom o medo em solidão.Um silêncio de torturasE gritos de maldiçãoUm silêncio de fraturasA se arrastarem no chão.E o operário ouviu a vozDe todos os seus irmãosOs seus irmãos que morreramPor outros que viverão.Uma esperança sinceraCresceu no seu coraçãoE dentro da tarde mansaAgigantou-se a razãoDe um homem pobre e esquecidoRazão porém que fizeraEm operário construídoO operário em construção.


domingo, 16 de agosto de 2009

Fidel Castro: 83 aniversari

.
Fidel Castro fa 83 anys sense perdre ni una mica d’influència

(El Periódico.cat)



#6 bemsalgado - compostela - 14/8/2009 13:07 - (6) (5) (5) :

Ni una mica de lucidesa tampoc, si un li llegix el que escriu. Salut Fidel.



• Els cubans atribueixen al líder de la revolució l’alentiment de les reformes iniciades per Raúl

• L’expresident reapareix en el seu aniversari amb una ‘reflexió’ contra l’«imperi americà»

(El Periódico.cat)

# 8 bemsalgado - S. Compostela - 14/8/2009 13:37 - (4) (4) (4)

Ni Cuba és el Paraiso, ni Fidel Déu, ni Sant si més no, ni creo que ho pretengui un home que, sovint, repeteix "que tota la glòria del món cap en un gra d'arròs".

Però si és, Fidel Castro, un incòmode exemple de dignitat per a molts pobles, que han intentat suprimir per tots els mitjans. En tal sentit la seva autoritat moral és a dia d'avui, i expressament, reconeguda cada dia més, i no només a Llatinoamèrica.

I Cuba, amb la seva adreça, un exemple, també, de solidaritat per als pobles més desheretats de la Terra.

I, per descomptat, les seves dones, un cel, com les dones de tot el món ho són també, sens dubte.

¡ Viva CUBA !


http://www.elperiodico.cat/default.asp?idpublicacio_PK=46&idioma=CAT&idnoticia_PK=637155&idseccio_PK=1007

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Las Siete BAS-USA's URI-b-NARIAS de Colombia

.

Estas cuatro son las destinadas a los RRRRangers


Las otras tres están sin estrenar todavía


-- .. -- .. -- .. -- .. -- .. -- .. -- .. -- .. -- .. -- .. -- .. -- .. --

En función de la evolución de acontecimientos, podrían hacerse las siguientes substituciones:

Si los comandos de los RRRangers hubieran de ser reemplazados por los Mari...nes, las cuatro primeras serían substituidas por estas otras cuatro, especialmente pensadas para prevenir el 'fuego amigo'.


Estas otras dos si se requiriese la entrada en acción de CUERPOS DE ÉLITE, Tipo SEAL, en lugar de dos de las vírgenes.



Y ya por último, una de las dos siguientes sería para los BLACK-WATER, en principio todos desplazados en Oriente Medio.

opción A.-

opción B.-

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Nosotros, todos ratones


El Mundo de cada día.


Ora Él. Ora Élla.

Un día instrucciones. ( Él ).

Otro, amenazas ( Élla ).

Para probar, y probarse:

Igual de osado que un blanco.

Igual de dura que un hombre.

¿Cambios?

Antes, blanco y negra,

ahora blanca y negro.




Gato blanco Gato negro...

Nosotros, todos ratones.




La OEA prepara una última oferta al régimen de Micheletti


Obama a Hillary: ¿ Cómo llevas lo de Zelaya ?

- He hablado con 'Michel' y me ha dicho que quiere vestirlo a rayas en cuanto llegue.

- ¿No le habrás autorizado tanto?, quedaríamos muy mal, ya sabes.

- Le dije que no era necesario, que bastaría con cortarle las alas... de su sombrero.

- Ves: esa me parece una decisión equilibrada. ( Ay!, qué Secretaria tengo! ).
Corre y díselo ya, de mi parte, a nuestro Oscarín, que lo ponga en papel.
Y a Miguelín también, que lo tenemos un poquito abandonado, y se nos va celar.


(Son la pareja del día, de cada día)

.
http://www.publico.es/internacional/243706/oea/prepara/ultima/oferta/regimen/micheletti#comentarios
http://o-fielato.blogspot.com/

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

No tiene nombre.

.
Un golpe cocinado en el fuego mediático

Sin la implementación de un plan mediático, que lo preceda y acompañe, no hay golpe de estado posible.

Por esa misma razón, la generalización global de la tergiversación de la información que se transmitía de los acontecimientos de Honduras en los días previos, me hizo percibir claramente que respondía a la inmediatez de un golpe de estado. El pasado día 27 de junio así lo dejé reflejado en este mismo Blog: " ¿HONDURAS, preludio de Golpe? "





Y la capacidad de llegar con información 'sutil o groseramente' manipulada a todos los medios del último rincón de la Tierra que no le haya puesto barreras, como ha sido y sigue siendo, en el caso de Honduras, no está al alcance del entramado conspirador local interesado en romper el orden institucional de su país en propio beneficio y con el compromiso imprescindible de sus Fuerzas Armadas.


Ésto es así, por muy poderosos que, en el plano interior de ese país, se consideren o relativamente lo sean, dadas las dimensiones y el peso que Honduras tiene en el concierto mundial, en cualquier parámetro que se considere.

Esa capacidad y ese poder está al alcance de muy pocos paises, por no decir sólo de uno, en el Mundo actual, que genera prácticamente toda la opinión 'circulable' en los medios. Resulta supérfluo nombrarlo: todos sabemos de quien se trata.

Por poner un ejemplo, hoy sólo nutrimos mediáticamente nuestra propia opinión de una única 'Leyenda del Mal', y sólo individualmente podemos deconstruirla.


Sabedores de ésto, lo que podía pasar y pasó en Honduras, se veía venir porque el ruido que nos llegaba lo estaba anunciando, y ese ruido ya sabemos que no se genera en vano.

Las réplicas podrán ser aleatorias, pero tal como ocurre en los seísmos, esta conmoción política de Honduras tiene un único epicentro y no un origen difuso.
No está 'declarada' su situación precisa, tardará en ser desvelada probablemente, pero los círculos concéntricos que se van manifiestando públicamente apuntan, y acotan cada día más, hacia su localización.

Una persona o un Órgano dotados de poder suficiente, ha dado el 'placet' o la orden de avanzar con el Golpe.

Sólo una cosa es evidente en mi opinión: no está en Honduras.

El resto conforma el círculo de implicados en diversa medida y diferente responsabilidad, con mayor o menor entusiasmo, más o menos contentos con la situación creada, sacando más o menos provecho, pero sólo en grado de implicados.

Y, para concluir, otra evidencia: lo que han hecho, y continúan haciendo, con Honduras "no tiene nombre", o mejor nos lo callamos.

Bem Salgado



enviado as 12.50 h do día 07 08 2009 a:
http://lapolillacubana.nireblog.com/comment/2009/07/03/el-golpe-cocinado-en-el-fuego-mediatico

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

e ficaron de pedra


a pomba,

e a tartaruga
... na Longa noite de pedra

O teito é de pedra.
De pedra son os muros
i as tebras.

(Celso Emilio Ferreiro)


No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

(Carlos Drummond de Andrade)
Fotos da Ría de Muros B.S.