Bebido o luar, ébrios de horizontes,Julgamos que viver era abraçarO rumor dos pinhais, o azul dos montesE todos os jardins verdes do mar.Mas solitários somos e passamos,Não são nossos os frutos nem as flores,O céu e o mar apagam-se exterioresE tornam-se os fantasmas que sonhamos.Porquê jardins que nós não colheremos,Límpidos nas auroras a nascer,Porquê o céu e o mar se não seremosNunca os deuses capazes de os viver.
2 comentários:
É preciso não perder essa perspectiva para enfrentar o mundo.
Um abraço
Olà Emilia,
Desculpa, até hoje nâo tinha reparado no teu comentario.
Obrigado pela visita
Um abraço
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