nas tormentas, por acaso Luis

nas tormentas, por acaso Luis: (www.astormentas.com)
Poema ao acaso



Trabalho o poema sobre uma hipótese: o amor que se despeja no copo da vida, até meio, como se o pudéssemos beber de um trago. No fundo, como o vinho turvo, deixa um gosto amargo na boca. Pergunto onde está a transparência do vidro, a pureza do líquido inicial, a energia de quem procura esvaziar a garrafa; e a resposta são estes cacos que nos cortam as mãos, a mesa da alma suja de restos, palavras espalhadas num cansaço de sentidos. Volto, então, à primeira hipótese. O amor. Mas sem o gastar de uma vez, esperando que o tempo encha o copo até cima, para que o possa erguer à luz do teu corpo e veja, através dele, o teu rosto inteiro.


sábado, 5 de junho de 2010



Cuando las cosas no tienen una explicación,

suelen tener varias

2 comentários:

Emília disse...

É preciso não perder essa perspectiva para enfrentar o mundo.
Um abraço

bemsalgado disse...

Olà Emilia,
Desculpa, até hoje nâo tinha reparado no teu comentario.
Obrigado pela visita
Um abraço